segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Lendo e vivendo Anne Frank - Amsterdam

O sino da igreja Westerkerk soou mais uma vez e ao contrário de Anne Frank, as badaladas não tiravam minha angustia, tamanho meu envolvimento em seu drama. Era a segunda semana que lia o livro de Anne Frank em Amsterdam, estando a uma quadra de onde ela redigiu seu diário.
Estava hospedado em um quarto de um edifício típico holandês, e no silêncio das madrugadas lia o livro que eu havia comprado a poucos dias no museu da Anne Frank em Amsterdam, construído no local onde ela  passou seus dois últimos anos de vida refugiada, escrevendo em seu diário. No quarto eu lia e vivia as sensações da rotina da Anne, principalmente por escutar as badaladas do sino da igreja, que volta e meia, ela citava em seu diário relatando que, enquanto vivia atormentada pelo medo e  strees do confinamento,  o som vindo dele a tranquilizava.
Estive em Amsterdam em Julho de 2011 e a experiência de visitar o museu e ler o livro pela primeira vez ao lado de onde toda história se passou foi uma das melhores experiências de leitura que tive. Sempre quando leio um livro tento me imaginar na história e dessa vez não precisei usar a imaginação, foi como se estivesse vivendo tudo aquilo.
Janela do Estudio onde estavamos hospedados

Igreja Westerkerk

Fila de pessoas para entrar no museu de Anne Frank


Museu da Anne Frank, local onde ela pssaou os dois últimos anos de sua vida escrevendo seu diário

2 comentários:

  1. Vini li esse livro!! E deve ser sensacional ver de perto tudo isso!! Ainda quero viajar de mochilão contigo!!

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    1. Vini li esse livro!! E deve ser sensacional ver de perto tudo isso!! Ainda quero viajar de mochilão contigo!!

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